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Endividamento

DÍVIDAS

Dívidas são um tanto preocupantes. As vezes pode causar grandes dores de cabeça ao devedor. Entenda das suas dívidas:

Causas do endividamento

Despesas sazonais

 

As despesas sazonais, aquelas que ocorrem em determinada época do ano, como pagamento de IPTU, IPVA, Imposto de Renda ou material escolar, nem sempre são observadas ao se fazer um planejamento. É comum, no início do ano, as famílias terem dificuldades em função dessas despesas. Existem ainda as datas comemorativas, como Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças, aniversários etc. A falta de planejamento e controle pode implicar desembolsos “inesperados”, o que, às vezes, podem levar à necessidade de contratar uma operação de crédito (tomar um empréstimo ou financiamento). Se você deseja minimizar a possibilidade de se endividar, a dica é: planeje-se.

 

 

 

Marketing sedutor

 

As técnicas de vendas e a tecnologia colocada à disposição dos profissionais de marketing, ao mesmo tempo em que impulsionam as vendas, também impulsionam compras não planejadas ou realizadas por impulso, podendo provocar desequilíbrios orçamentários e financeiros, ou até mesmo superendividamento. Convém, então, estar atento aos atrativos do marketing sedutor e ao compromisso com o cumprimento do planejamento financeiro pessoal ou familiar

 

Orçamento deficitário

É comum encontramos pessoas desejando e usufruindo um padrão de vida acima do padrão de renda que possuem. As facilidades determinadas pelo crédito fácil propiciam um excesso de compras a prazo que, muitas vezes, comprometem a situação financeira das famílias. Cuidar do orçamento familiar de forma a estar sempre superavitário deve ser uma 31 constante busca de todos nós. Portanto, é fundamental colocarmos em prática o que aprendemos sobre a elaboração do orçamento.

 

Redução de renda sem redução de despesas

 

Essa é outra questão importante a ser avaliada, podendo ser a porta da entrada para o endividamento excessivo. A perda de emprego ou de parte da renda familiar sem a devida redução nas despesas pode, facilmente, levar uma família ao endividamento excessivo. Portanto, ao deparar-se com uma redução de renda, é fundamental fazer uma cuidadosa revisão do orçamento pessoal e familiar, adequando as despesas à nova realidade.

Despesas emergenciais

 

Imprevistos acontecem. Um defeito ou uma batida no veículo, ou problemas de saúde na família são exemplos corriqueiros. Entretanto, nem sempre estamos preparados financeiramente para superar esses obstáculos. Logo, fazer uma poupança para cobrir eventualidades é um importante cuidado para você não cair no endividamento. Outra forma de tratar as despesas emergenciais é por meio da prevenção, fazendo um seguro. Esse assunto será abordado mais à frente.

Separação de bens, mas não dos gastos (divórcio)

 

Muitos casais, ao terminarem o relacionamento, separam-se e dividem os bens que possuíam. Alguns gastos que eram únicos ao casal, como contas de água, luz, condomínio etc., agora têm de ser pagos de forma individual. Ou seja, enquanto antes existia uma conta de condomínio, agora existem duas. Por outro lado, a receita também mudou. Agora cada um tem a sua renda. Eventualmente pode haver, inclusive, o pagamento de pensão alimentícia. Obviamente, ambos têm de se ajustar a essa nova realidade financeira para evitar o endividamento.

Pouco conhecimento financeiro

 

O fato de as pessoas desconhecerem produtos financeiros é também determinante para que fiquem endividadas. Não conhecer o impacto que o pagamento de juros pode causar no orçamento pessoal e familiar e a não leitura dos contratos firmados são situações que contribuem efetivamente para o processo de endividamento.

Consequências do endividamento excessivo

O endividamento excessivo pode trazer sérias consequências financeiras e, até mesmo, morais.

 

Consequências financeiras do endividamento 

 

Perda de patrimônio, comprometimento da renda com pagamento de juros e multas punitivas, redução do consumo futuro etc.

 

Eventualmente, se a dívida virar inadimplência, o indivíduo pode passar a ter o seu nome inscrito em um ou mais cadastros de restrição ao crédito, como Serasa ou Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

 

No caso de quem emitiu cheques sem a suficiente provisão de fundos, o nome vai para o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF).

 

Como sair das dívidas

Tomar consciência da situação

Ter a consciência de que se encontra em uma condição de endividamento excessivo e de que é preciso resolver essa situação é um passo fundamental para a saída do endividamento. Nesse momento, não nos conformamos com a situação incômoda das dívidas e sentimos a clara necessidade de buscar uma saída.

Mapear as dívidas

Após tomar consciência do endividamento e de ter a certeza de que quer sair dessa situação, é importante conhecer o real tamanho do problema. E conhecer as dívidas é exatamente mapear detalhadamente as informações importantes: os valores das dívidas, os prazos para pagamento, as taxas de juros que está pagando etc. De posse de todas as informações, torna-se mais fácil a busca de alternativas para a saída do endividamento.

Compartilhar as dificuldades com pessoas

Compartilhar as dificuldades com pessoas que já tenham passado por situações semelhantes ou que detenham conhecimentos que possam ajudar nessa tarefa é um passo importante para a saída do endividamento.

Não fazer novas dívidas

Outro ponto fundamental para garantir a saída de tão incômoda situação é não fazer novas dívidas. Esse é o momento de reorganização da vida financeira e fazer dívidas nessa hora é realimentar um ciclo negativo, dificultando a saída do endividamento. Não fazer novas dívidas é, então, uma prioridade, um desafio a ser vencido por quem se encontra endividado e realmente quer sair do endividamento.

Renegociar as dívidas

Negociar condições mais vantajosas para o pagamento das dívidas é outro aspecto fundamental para a saída do endividamento. Essa é a hora de procurar trocar dívidas que pagam juros elevados por dívidas com juros menores. Negociar os prazos também pode ajudar na reorganização financeira do endividado.

Reduzir gastos

Outra ação imprescindível para a saída do endividamento é o corte de gastos. Sobre o assunto, vale a pena refletir sobre os três tipos de gastos.

1) Necessários: são os gastos considerados imprescindíveis. Estão ligados às necessidades. Exemplos: alimentação, moradia e vestuário.

2) Supérfluos: são os gastos que geram bem-estar e estão ligados mais aos desejos que às necessidades. Exemplos: restaurantes, TV a cabo e roupas de marca.

3) Desperdícios: são os gastos que não geram bem-estar nem estão ligados às necessidades ou aos desejos. Exemplos: multas, pagar por algo e não usar, esquecer luz acesa ou a torneira aberta.

Gerar renda extra

Muitas vezes nosso orçamento já está no limite suportável e, ainda assim, encontra-se deficitário. Adicionalmente à minimização dos nossos gastos, podemos avaliar uma alternativa de ampliar a nossa renda. Procure identificar áreas e serviços em que tenha habilidades, para gerar renda extra e complementar o seu orçamento.

Buscar ajuda

Lembramos ainda que a busca de ajuda, quer por meio de leitura, quer por consultoria, quer por órgãos de defesa do consumidor, é uma opção válida e muito eficaz para a saída do endividamento.

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SOBRE AS DÍVIDAS

Liste todas as dívidas com os valores e as taxas de juros de empréstimos, contas atrasadas, prestações, cheques pré-datados ou devolvidos, dívidas no cartão de crédito e no cheque especial.  Saiba qual o tamanho da situação atual para encontrar uma solução.

A partir daí você poderá contar com três ações:

Negociar com os credores
Procure os credores e veja se existe a possibilidade de negociação do prazo de pagamento e da taxa de juros.

Cortar o desperdício
Avalie o seu padrão de vida e veja se há oportunidades de redução.

Aumentar seus ganhos
Pense também no que você pode fazer para aumentar sua renda. Aproveite suas habilidades e potencial para receber um dinheiro extra, como um trabalho temporário, por exemplo.

PARA SAIR  DO VERMELHO

Para melhorar sua condição financeira, comece reduzindo gastos. Assim, você ganha espaço no orçamento para pagar suas dívidas. Analise o que é essencial – como aluguel, alimentação, escola – e o que pode ser reduzido ou cortado.

Na hora de realizar alguma compra procure produtos com uma boa relação custo benefício. Também fique atento a desperdícios, eles devem ser cortados.  Considere a possibilidade de receber parte das férias em dinheiro e usar ou antecipar o 13º salário.

Considere aumentar sua renda mensal. Um forma de ganhar dinheiro extra, é vender coisas que você não usa mais e que estão em bom estado.

Se puder, pegue um empréstimo com juros mais baixos do que a dívida atual, como crédito consignado, mais adequados à sua necessidade atual. Assim você poderá quitar as dívidas com juros mais altos, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito, que são créditos para necessidades de curto prazo, ou seja, para serem usados somente por poucos dias, normalmente em situações imprevistas

Nos momentos de restrição, em que os nossos ganhos diminuem ou nossos gastos aumentam, o planejamento constante é ainda mais valioso. É ele que nos ajuda a fazer melhores escolhas.

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