top of page

Planejamento financeiro - casa própria

QUAL É O VALOR DO SEU OBJETIVO?

 

VOCÊ TEM RESERVAS FINANCEIRAS ATUALMENTE?

QUANTO?
 

QUANDO VOCÊ PRETENDE ALCANÇAR ESSE OBJETIVO?

 

COMO PRETENDE CHEGAR LÅ?

 

  • Economizando

  • Pensando no futuro

  • Evitando desperdício

  • Estudando finanças

  • Mantendo o foco

O SONHO DE COMPRAR UMA CASA OU APARTAMENTO

A compra de um imóvel não é uma decisão das mais simples. O valor envolvido geralmente é alto e muitas vezes o financiamento acaba sendo a saída para realizar o “sonho da casa própria”. Para que você tome esta decisão de modo consciente, vamos pensar em alguns aspectos que devem pesar em sua decisão.

Adquirir um imóvel é um grande passo e exige algumas reflexões antes de assinar um contrato, pois seu orçamento ficará comprometido por muitos anos.   Se você estiver no inicio da carreira, mudanças de emprego e de cidade são comuns. Avalie se não seria melhor morar de aluguel por um tempo. Caso opte por comprar uma casa, você pode considerar um financiamento imobiliário, as condições variam de acordo com o valor do imóvel, a renda e o prazo de pagamento.  Consulte  também as regras para usar seu FGTS, essa reserva pode ser usada no momento da compra (para diminuir o valor financiado) quanto para pagar o saldo restante.

A forma mais barata de comprar um imóvel é construindo-o. Obviamente, isso lhe consome tempo e dor de cabeça.

A segunda alternativa mais barata é comprar na planta, pagar algumas parcelas durante a construção e depois financiar o restante. Estude o uso de seu FGTS, recurso precioso para dar de entrada em um financiamento.

Se puder esperar alguns meses e tiver alguma reserva financeira, estude também a possibilidade de contratar um consórcio. Porém, independentemente de sua escolha, evite alongar demais os prazos de financiamento ou de consórcio, para ter recursos para reformá-lo quando necessário. O ideal é não estender os prazos além de 15 anos.

O financiamento imobiliário é uma das principais formas de crédito para quem quer
comprar uma casa, um apartamento ou instalações próprias para um negócio.
As condições variam de acordo com o valor do imóvel, o financiamento pretendido, as condições de cadastro e de crédito e o prazo de pagamento.

Ponha na conta

• Há gastos altos a serem calculados na aquisição de um imóvel. Eles envolvem documentação, taxas e impostos e são pagos no ato do fechamento do contrato. Verifique a possibilidade de incluir esses custos no valor financiado.

• Junto com o valor das prestações que precisará pagar no financiamento, inclua no orçamento também os gastos que virão de carona com o novo imóvel: condomínio, decoração, IPTU, consertos e reformas etc.

• Consulte as regras para usar seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Essa reserva tanto pode ser empregada no momento da compra (para diminuir o total financiado) quanto para pagar o saldo restante.

Esta decidido, Pare e pense

O imóvel pretendido é do tamanho ideal?

Muita gente se endivida além do que consegue pagar para comprar uma casa ou apartamento maior do que precisa. Quanto maior o imóvel, maior o valor, maiores os custos de manutenção e os gastos com a mobília.

• Lembre que parte do seu orçamento estará comprometida por muitos anos.
Planeje com cuidado ou sua vida financeira pode se complicar. Se assumir uma prestação que consome muito de sua renda, talvez não sobrem recursos para fazer cursos que poderiam melhorar seu salário no futuro ou mesmo para financiar outros consumos, como eletrodomésticos e carro. Sem falar no risco de perder o imóvel, caso não consiga quitar as parcelas do financiamento.

• Reflita sobre seu momento de vida. Para quem está em começo de carreira, a prestação de um imóvel talvez pese demais no orçamento. Nessa fase, mudanças de emprego e de cidade também são comuns. Não seria melhor morar de aluguel por um tempo?

Agora reflita ai, quais os aspectos a considerar?

O primeiro aspecto é o financeiro.

Costumamos levar em conta somente o “valor” do imóvel, e acabamos esquecendo das “despesas extras”.
Para começar, na compra de um imóvel os impostos e taxas podem perfazer cerca de 5% do valor de aquisição:

  • imposto sobre transmissão de bens imobiliários (ITBI) – é pago à prefeitura do município onde se localiza o imóvel e em média a alíquota é de 2,5% do valor do imóvel, podendo superar os 3%;

  • taxa de registro do imóvel – é paga ao Cartório de Registro Imobiliário;

  • taxa de escrituração imobiliária – é paga ao Cartório de Notas, que é o responsável por registrar a escritura de compra e venda.

  • se o imóvel for novo, você ainda deve levar em conta a instalação de pisos e metais, além da compra de armários e peças de decoração.

  • caso a aquisição do imóvel seja feita por meio de financiamento, além de juros, você ainda irá pagar por dois seguros, a saber:

  • morte e invalidez permanente – o qual protege o comprador e sua família em caso de morte e invalidez permanente do comprador. A indenização serve para amortizar ou quitar a dívida;

  • danos físicos do imóvel – o qual protege o imóvel contra incêndio e demais eventos de causa externa. A indenização serve para devolver o imóvel às condições em que se encontrava antes do sinistro.

O segundo aspecto é a liquidez.

A não ser que você seja multimilionário, comprar um imóvel significa imobilizar uma quantia enorme de dinheiro. E se for financiado, pior ainda, pois terá uma dívida a perder de vista. Se, ao comprar um imóvel, você ficar sem reservas financeiras, você poderá ter problemas ao se deparar com um imprevisto e necessitar de dinheiro. Lembre-se que não é possível vender somente a sala ou um quarto. Você precisaria vender o imóvel inteiro e, na pressa, acabaria vendendo por um preço menor do que realmente valeria. Ao comprar outro menor, você ainda teria de desembolsar cerca de 5% do valor da nova aquisição a título de impostos e taxas…

O terceiro aspecto é a mobilidade.

Bom, este é o caso de pessoas que gostam de morar perto de onde trabalham para não gastar muito tempo em deslocamentos. Ao mudar de emprego, você teria que vender o imóvel atual e comprar outro mais próximo ao trabalho. E isto geraria desembolsos adicionais como impostos e taxas já comentados acima. Caso tivesse alugado um imóvel, bastaria pagar eventual multa referente à rescisão do contrato de aluguel e procurar outro imóvel próximo ao novo emprego.

O quarto aspecto é o planejamento de longo prazo.

Se você for solteiro ou for um jovem casado e sem filhos quase certamente irá procurar um imóvel pequeno para morar e não um imóvel com quatro suítes. Porém, ao se planejar para ter uma família maior, é certo que também irá pensar em trocar seu imóvel por outro maior. Neste caso, teria sido melhor alugar um imóvel pequeno no início e juntar recursos para as necessidades de uma família maior no futuro.

Conclusão: Como o valor a ser despendido é bastante elevado, o assunto merece uma reflexão mais ampla. Faça as contas e não se deixe levar pela emoção ou pela sensação de segurança.

bottom of page